terça-feira, 21 de novembro de 2017

23H BTT de Braga

23H de BTT de Braga

Quando há 3 meses este desafio foi lançado nas redes sociais fui um dos muitos que partilharam. Logicamente que o facto de apenas faltar menos de 2 meses, ser em finais de outubro, mês particularmente chuvoso, ou melhor era..., a informação escassa, as inscrições não estarem abertas e ser o CAM a organizar (não é uma associação de ciclismo), elevaram o meu ceticismo sobre o sucesso de tamanha empreitada. 
Logicamente que havia razões que me levavam também a pensar que poderia ser um êxito, como o facto de se realizar numa estrutura que recebe eventos de grande dimensão, que tem uma equipa formada, que o mentor do projeto foi um dos primeiros diretores da Associação de Cicloturismo do Minho, que esta nova direção do CAM tem um grupo de pessoas que pratica BTT e que acima de tudo Braga precisava de um evento com esta dimensão para o BTT. Já temos as 3H, agora as 24H só nos falta o Biatlo, o Duatlo, as 24H de Bicicleta de Estrada e quiçá um Triatlo!!!!
Estava lá, para ser visitado, um tanque do exército, comunicações e vigilância em teatros de guerra.
Mas vamos ao que interessa, as 23H começaram a mexer e junto com o Rômulo da Procycle, companheiro de outras provas, iniciamos os planeamentos para este evento. Nesta altura surgiram possibilidades de criação de outras equipas. A minha vontade era ir a solo, mas como entretanto não havia elementos suficientes para formar uma equipa de 6, cogitei a hipótese de ir integrado numa equipa de 6. Para um evento destes, é necessário existir sempre alguma dose de loucura e disponibilidade, acabei por optar por ir em dupla com o Avelino Sousa, amigo e companheiro de muitas saídas de bicicleta. A nós juntou-se também o Carlos Costa e o Manuel Lomba em dupla e com vontade de se divertirem.
Lá juntamos as 3 tendas, fornecidas pela Meganor e pela Procycle.
Assim era o ambiente antes e depois de montada a barraca.




O número de participantes não era elevado, cerca de 150 inscritos, cerca de 20 a solo, 7 duplas, 10 quartetos e 9 equipas de 6. Seriam cerca de 45 equipas, 45 tendas. Não seriam tantas já que cada tenda tinha mais do que uma equipa, tal como acontecia com a nossa, que albergava 2 equipas e um solo.




O local do Padock era fantástico, ladeado de palmeiras e zonas verdes com vista para o Kartódromo, tornava o espaço agradável. As condições eram as ideais, com ponto de luz e água sempre próximos. O Padock acabava por se tornar um local de festa. Seria mais envolvente se a zona de partida fosse ao lado, (Eu faria o Padock nas zonas relvadas do Kartódromo eram o local ideal  em termos de espetáculo e de envolvência na festa, mas tenho a noção que o local escolhido foi o ideal).
PROCYCLE em exposição



Alguns levavam muito a sério a competição!!


As 23h é competição, mas só para alguns, porque a maioria das pessoas vai pela festa. Neste sentido era obrigatório dinamizar o ambiente com mais música, eu compreendo que para primeiro evento acabam por escapar pequenos pormenores que serão corrigidos na próxima edição, mas tal como acontece em Famalicão, prova de referência em termos de 24h, um speaker e um DJ é fundamental para manter sempre a festa ao rubro.
Estratégia para quem se vai divertir resume-se à equação de, calorias ingeridas vs calorias gastas e na realidade o balanço final deve ser equilibrado mas com uma dose de boa disposição em exagero.
Apesar de não competir, não quer dizer que por vezes não estivéssemos a gerir os esforços e mesmo os tempos dos adversários. :-)
Na realidade eu tinha a responsabilidade de abrir as hostilidades, a dose regrada com que me debrucei sobre o percurso deu-me algum à vontade para manter um ritmo constante, importante já que o meu companheiro só chegaria às 15:45, após o seu turno de trabalho.
O percurso era muito rolante, resultado da pouca altimetria, seria exigente, quer pelas elevadas cadências, quer pela inexistência de zonas de descanso, exceto o padock :-)
Vi logo que a nossa concorrência estava muito forte, tanto o João Carlos como o Manuel Lomba tinham intensidade na forma como pedalavam, eu apenas tinha um objetivo nesta fase inicial, ser dobrado o mais tarde possível pelo Rômulo Abreu, que seguia na sua E-Bike. Lógicamente que à terceira volta lá estava ele perto da reta da meta a tentar dobrar-me, mas a zona plana e a alta intensidade colocada na minha pedalada, goravam-lhe os planos, só até à meta porque a partir dai o meu motor quebrou e eu dei-lhe passagem para voltar ao meu ritmo regrado e bem pensado para 23h.

Aqui, o Rômulo, desesperado a tentar dar-me a primeira volta de avanço.

Com o decorrer do tempo o cansaço foi tomando conta de todos, mas foi giro ver muitos amigos que lá apareceram para confraternizar, para beber um café, uma cerveja e acabavam por sentir vontade de participar, nem que fosse só na festa.
A culinária foi muito boa, desde bolo de chocolate, rabanadas, tíbias, bolas de Berlim, é verdade a Procycle patrocinou uns doces para não ficarmos hipoglicémicos, bifanas, panados, regados com muita água e sumo de malte, não faltou absolutamente nada.


Era a família que nos trazia todos estes mimos. Tirando o bolo de chocolate feito pelo Romi, que faz parte de uma receita da família, que já passou por cerca de 4 gerações.
O dia esteve sempre muito quente, é verdade!!! em Outubro, esteve sempre muito quente, mas a noite já era de Outubro e rapidamente ficou fria. Desta vez eu tinha conseguido preparar as coisas de forma diferente e numa das vezes que o Avelino me revezou eu fui descansar para o carro, bem quentinho. À hora do jantar eu tinha falado com o meu cunhado para nos trazer uma pizza dos 3 Padeirinhos, já que ele nos tinha trazido umas fatias ao jantar que estavam divinais. Quando eu estava a descansar, cerca da 00h00, literalmente fui arrancado do carro porque estavam 2 pizzas tamanho familiar, quentes, a pedir para serem degustadas e logicamente como este tinha sido o dia dos diretos achei por bem fazer mais um. O sono ainda estava a tolher-me as ideias e apesar de na caixa estar escrito Telepizza saiu-me "... vejam só estas pizzas dos 3 Padeirinhos em Esporões...são simplesmente espetaculares..." só quando passamos para a segunda caixa percebi a gafe. Os diretos tem destas coisas. :-)

A noite acabou por ser longa, entre voltas à pista, conversas, experiências elétricas e muito soninho. Os meus companheiros de aventura estiveram a pedalar até às 03h30, hora em que todos recolheram aos seus edredons, eu ainda fui fazer mais 2 voltas mas como as pestanas já pesavam demais decidi recolher-me à minha viatura e dormir cerca de 2h30, apesar que podia nesta fase apanhar os nossos adversários mais próximos, que estavam ambos a dormir, mas não, achei que não seria justo e lá fui para a caminha, tal como o Fortes de madrugadinha é na caminha...:-)
De manhã, cerca das 07h00, já com a nova hora em vigor, experimentei os balneários que estavam disponíveis para os atletas, mais um ponto a favor da organização, que além das condições naturais que estes equipamentos têm, tinham uma equipa a fazer constantes limpezas. Muito bom. A água bem quente retemperou todas as forças e o pequeno almoço, nem vos conto, vejam o vídeo:



Grande patrocínio da FREIDOCE
O Nuno Mota fez-nos o favor de nos levar um pequeno almoço fantástico, com umas natas que estavam divinais e uns croissants com queijo e fiambre que nos ativaram de imediato as papilas gustativas. O leite com café rematou toda uma explosão de sabores que nos tiraram do local onde estávamos e nos transportou para o ambiente desta pastelaria em Freiriz, experimentem.

Pastelaria FreiDoce de Freiriz - só não comeu quem não quis!!

A partir daqui foi apenas gerir esforços, começar a desmontar a barraca e ir ao pódio. 
A organização e alguns atletas que ficaram para a entrega dos prémios.

A Organização ainda tinha uma surpresa guardada para os atletas, um porco no espeto que estava divinal, cozinhado pelo empresa Leitão Assado Til Carne, Lda


Divinas estavam as sandes de Porco no Espeto


Como tínhamos direito a uma bebida fui até à zona VIP onde estavam a fazer uma degustação do vinho loureiro Casal dos Eidos, com ligeira gaseificação, um vinho muito refrescante e leve se bebido com moderação. Ideal para uma refeição com uma companhia importante, por essa razão comprei uma garrafa e fui almoçar com a minha esposa.

Um agradecimento especial ao Carlos Filipe Macedo que além da simpatia e da foto esteve explicar as qualidades do vinho.

Do percurso, durante este relato, apenas expliquei o que tinha sentido em termos de dificuldade mas costumo nestas crónicas relatar o percurso, mas como fiz um vídeo, que não em direto, a demonstrar as várias zonas do percurso. Aqui também aparecem duas jovens, a Lara e a Ana, comissárias de pista nos S's interiores, que durante as 23h estiveram sempre a apoiar os atletas, Parabéns.

















Para terminar dar os Parabéns a esta organização, uma equipa que esteve irrepreensível, com a preocupação constante de ver se tudo estava bem, estando muitas vezes no meio dos atletas e no meio da pista quer em bicicleta quer nos postos de controlo.
Uma palavra de agradecimento também para a equipa de comissários, liderada pelo meu amigo Antonino, que esteve sempre presente em todas as horas, com palavras de incentivo.
Para o ano cá estamos e merecem, pelo esforço e pela forma como conseguiram levantar esta festa, esperando que os participantes sejam a quadruplicar.
Aos atletas, parabéns aos que ganharam e aos que participaram com alegria, muitos sem saber ao que vinham, mas sempre com muita boa disposição.
Às nossas famílias, um agradecimento muito especial, que aturam estas nossas maluqueiras e que apesar de não estarmos lá para ganhar nada, apoiam-nos incondicionalmente, quer dizer o Rômulo ganhou e também por isso a nossa tenda está de Parabéns, aliás ganhamos o prémio de divulgação do evento, tantos foram os diretos :-D.

ABRAÇO XTR para todos.

quarta-feira, 13 de setembro de 2017

Crónica Trilhos de Braga 02-2017


SETEMBRO
Esta crónica, que no futuro quero que seja no mínimo mensal, será principalmente para informar sobre os eventos que eu gostaria de participar neste mês, com uma opinião pessoal sobre os mesmos, baseados em participações anteriores e em perspectivas futuras.
Aquele que mais destaco é o The Castles Quest que irá decorrer entre o dia 16 e o dia 24 de Setembro, em autonomia plena, com um percurso circular, total de 600km com altimetria superior a 12000m.
Esta era uma aventura que iria ter muito prazer de embarcar. Tenho a certeza que além da componente física, será associada a componente cultural e histórica. Os Castelos como prato principal, assim como as fortificações e pelo meio as aldeias históricas, serão a companhia paisagística desta aventura.
Inscrição gratuita, com jogo associado e uma aventura cheia de novos desafios.
Acompanhem esta aventura.
Mais informações o link é o seguinte:


3 HORAS Noturnas BTT Famalicão


Sobre esta prova não há muito a dizer.
Organização Amigos do Pedal de Famalicão por isso está tudo dito.
Local novo. Este ano a organização, foi obrigada a deslocalizar a zona de prova, mas tal como fez em anos anteriores, acredito que será de novo um sucesso. Mesmo porque eles não conseguem fazer as coisas mal.
Festa é garantida por isso a presença é obrigatória e de preferência com boa disposição, porque durante 3h é sangue, suor e muitas gargalhadas porque temos sempre muitos Amigos (a) Pedal(ar).
As inscrições já ultrapassaram as 500. 

Este domingo temos também um passeio que já vai na 6ªedição e com um crescimento ao longo dos anos, que é merecido pelo trabalho que esta equipa desenvolve.
A receção que fazem a todos os participantes é arte de bem receber, caracteristica de todos os Portugueses, mas que esta equipa leva muito a sério.
Os Trilhos são fantásticos e em grande percentagem de terra, tem subidas...algumas...mas nada que não se faça.
Descidas também as tem e muito boas.
Por isso tem todos os condimentos para ser um passeio fantástico!!! Por falar em culinária... as Bifanas são divinais!!
Não percam, inscrições no link abaixo:



23 e 24 de Setembro VI Rota dos Castelos.
2 dias/etapas, num total de 160km
Guiado por gps em autonomia total
Sem classificações nem prémios
Participação por equipas
Sem imposição de horários de partida/chegada
Visita a 6 castelos do distrito de Castelo Branco
A Beira Baixa em destaque com uma aventura mais curta mas mesmo assim fantástica. Por algum motivo já vão na VI edição.
INFORMAÇÕES:
http://rotadoscastelosbtt.blogspot.pt/
Mas tenho que dizer que as inscrições já encerraram.

Estas são as provas que eu gostava de participar neste mês de setembro, mas existem mais.

Os Amigos da Montanha tem os 5 Cumes em Barcelos
http://www.amigosdamontanha.com/

Aconselho também um local de consulta que é o Blog do Filipe Brito, podendo igualmente acompanhar as suas provas.
http://filipebrito.blogspot.pt/p/calendario-provaspasseios.html
Aqui existe um calendário de provas e passeios.

Na minha próxima crónica vou tentar colocar aqui um conjunto de link's para consulta de eventos.

ABRAÇO XTR PARA TODOS E BOAS PEDALADAS.


quinta-feira, 9 de março de 2017





Esta é a forma que eu encontro para homenagear esta equipa, "Os Amigos do Pedal de Vila Nova de Famalicão", que ano após ano melhoram o Duatlo mais concorrido em Portugal.
Podiam colocar-se à sombra da Bananeira, que porventura será das poucas árvores que não existem neste anfiteatro natural, palco e sede desta prova, talvez uma das jóias da coroa de Famalicão, O Parque da Cidade, mas não, todos os anos melhoram. Todos os anos surpreendem. E este ano não foi diferente, pormenores que elevam cada vez mais a fasquia.
Uma pequena parte desta equipa enorme.
Mas além de organizarem a prova não se esquecem da solidariedade e apoiam na divulgação de projetos válidos. Este ano a Refood esteve presente para recolha de alimentos. Poderão ler mais informações sobre esta comunidade aqui, e podem ajudar como Voluntários inscrevendo-se aqui.
A equipa da Refood de Vila Nova de Famalicão.
Este ano a minha participação tinha que ser diferente. E porquê? Porque sempre fui a solo e gostava muito que a minha filha fizesse estafeta comigo. O objetivo era sentir o ambiente que se vive num evento como este e depois porque eu detesto correr, não é o meu tendão de aquiles desportivo, pode é dar-me cabo do meu tendão de aquiles.
Numa primeira fase ela foi muito perentória na resposta, "Quero!". Com o decorrer do tempo e a minha insistência para treinar, começou a esvair-se a vontade, cresceu até alguma resistência que com o apoio da mãe foi sendo vencida.
O Duatlo até conseguiu colocar uma família a treinar corrida, que além de saudável (nas doses corretas) era uma forma muito agradável de passar alguns serões. Os nossos treinos ocorriam sempre em horas mais tardias.
Para nos ajudar a atingir os objetivos, e visto que ninguém na família corria, utilizamos uma aplicação da Red Rock Apps, chamada corrida, que tem vários treinos mas 3 especificamente para as seguintes distâncias, 3, 5 e 10Km's. Existe para Android e IOS. Aconselho vivamente a experimentar. Nós fizemos a de 5 Km's e ajudou a retomar a atividade. São 3 treinos por semana durante cerca de 8 semanas.


Com treinos ou sem treinos, era necessário aferir a capacidade da minha filha em cumprir a distância de 5 Km's. No sábado lá fomos pelo percurso da corrida avaliar a sua condição física.

Terminada esta fase decidimos que seria eu a começar a corrida, fazer os 5 km mais o BTT e a minha filha faria a última fase da corrida de 2,5 km.
Nesse sábado já lá encontramos o Paulo Machado Ruivo a ultimar os pormenores para tudo estar perfeito no dia seguinte.
O secretariado estaria aberto de tarde e no dia da prova. Fui levantar o dorsal no domingo, que trazia o dorsal, o chip e o nº de dorsal para fixar na Bike. Fazia também parte do saco, entregue no secretariado, umas meias, umas bolachas Vieira de Castro e uma Manga com diversas utilizações. Mesmo no secretariado a calma imperava, assim como a simpatia.


Como previsto a prova iniciou às 10h30, o ambiente estava frenético e animado, a ansiedade já tomava conta dos participantes.



O ritmo imposto no inicio foi superior ao ano transato.
Os cerca de quatrocentos atletas moldavam a estrada em direção ao centro da cidade, apresentando uma imagem digna de registo. 

O público ajudava a festa, aplaudindo e incentivando todos a fazer melhor. 

A forma como as autoridades resolveram os bloqueios nas estradas, onde decorria a prova, mostrou uma capacidade de organização fora do comum. Com o timing correto diminuíram o impacto negativo que um evento destes pode trazer para o dia-a-dia do cidadão comum. Um aplauso para esta decisão.
Voltando à minha prova, decorria da forma que eu estava à espera... com muita dificuldade. A corrida e eu não nos damos de feição :-(. Mesmo assim este ano senti-me melhor preparado pessoalmente, mas os restantes atletas também!!! Ou seja em relação ao ano anterior, apesar de estar a correr mais, acho que tinha menos gente atrás de mim!!!
De qualquer forma lá cheguei ao parque de transição.
O parque de transição é uma das imagens emblemáticas desta prova porque está assim às 09h00

 depois da partida é assim:

e durante a prova de BTT é assim:

só vemos os cestos lá depositados.
Voltando à secção de BTT, a expectativa de surpresas era diminuta, o trilho não seria muito diferente do ano transato...pensava eu! Quer dizer aquela subida no inicio era igual!!! Paulo Machado Ruivo, quando mandas planar aquilo! Aquela subida é BRUTAL, no sentido literal da palavra. Bruta mesmo!!! Passando à frente. O percurso a partir daqui, apesar de pisar muitos dos Trilhos já passados anteriormente eram percorridos em sentidos diferentes o que dava uma sensação de Trilho completamente diferente e passo a descrever:
Bem a subida recuso-me a descrever...
depois de passar a Variante nascente de Famalicão, virávamos à dta e aqui encontramos um pormenor que faz com que se separe o trigo do joio. Ponto de hidratação.

Água simples, não é necessário mais nada, mesmo a chover! Este pequeno pormenor faz uma diferença abismal em relação às organizações que se escondem atrás da fama e apenas querem saber de números de inscrições. Preocupação com o atleta e a sua condição física.
Seguíamos para a R São Tiago e entrávamos na vinha da Quinta das Lagoas em direção à R Sagrado Coração de Jesus que só pisávamos a berma, já que através de uma curva em U seguíamos para um trilho de bosque que iria dar à R Quinta das Lagoas, onde recebíamos incentivos constantes dos moradores. R Outeiro era o nosso destino para depois entrar no Pinhal de Pidre, uma das zonas mais bonitas do percurso.
Entrávamos na R Pidre para após, cerca de 800m, entrarmos noutro bosque com um singletrack muito bem conseguido que fazia ligação à R Nova de Quintão, descíamos a R Zeferino Rodrigues Carneiro para entrar nas traseiras da Quinta do Xisto, aqui vou colocar algumas imagens:









Nesta zona, que tinha bastante lama, os meus novos pneus 2.3 da Specialized, faziam milagres, já que maior parte dos companheiros tinha alguma dificuldade em controlar as suas bikes, eu sentia uma progressão e controlo da bicicleta acima do normal para as condições de aderência.
Saindo da quinta do Xisto tínhamos uma descida digna de registo, mais uma entrada noutra quinta privada para acesso à R Fornelo e posteriormente uma subida acentuada mas curta na R Dr. Francisco Alves. Atravessávamos a auto estrada, virava à dta para a R Nossa Sra Fátima e dta de novo para entrar num bosque através dos terrenos de uma fábrica. Percorríamos trilhos até à praceta de Murgeira e através de um campo seguíamos até à R da Murgeira, atravessar a Variante nascente e começávamos a descer até ao parque da cidade, aqui mais uma volta e toca a andar.

Faltava apenas a transição para a estreia da minha filha em provas desportivas. Parecia que estávamos a lutar pelos lugares cimeiros, com a mãe do lado de fora a apoiar e lá ela partiu para os últimos 2,5 km, com a vontade de agradar ao pai, fez o percurso de uma forma célere. Objetivo cumprido.

Balanço muito positivo já que a presença da minha filha tornava já esta prova uma vitória. Mas como também temos acesso aos tempos, aqui vai:

Onde perdi mais tempo foi na transição da corrida para o BTT e na secção do BTT. Na corrida dos 2,5 km, temos que dar os parabéns à Ana Luís que gastou menos de metade do tempo que eu gastei para os 5 km.
Já inscrito como Trilhos de Braga, novo projeto que ainda está na sua concepção inicial, mas que já tem uns jerseys idealizados, fica aqui em primeira mão as maquetes provisórias.


Em conclusão, uma manhã bem passada, com a família à volta, com uma organização excelente, um ambiente fenomenal e fotos com fartura. Um agradecimento especial para os fotógrafos Dinha e Freitas de onde retirei maior parte das fotos.

Abraço XTR